segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pobreza extrema atinge principalmente mulheres


A secretária estadual de Políticas para Mulheres, Vera Lúcia Barbosa, comentou a pesquisa divulgada na última quinta-feira (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que identifica 36% das famílias consideradas “extremamente pobres”, oriundas da agricultura. Para a secretária, apesar de nos últimos anos este mesmo segmento ter sido beneficiado pelas políticas sociais de acesso à terra, água, assistência rural, entre outras, as condições de vida ainda continuam muito aquém da qualidade de vida plena, principalmente com relação às mulheres, que representam a maioria populacional em nosso país.

Barbosa afirmou que, por esta razão, a Secretaria, criada este ano, tem muitos desafios pela frente, entre eles, “priorizar também as mulheres camponesas, afinal são elas as mais atingidas pelas extrema pobreza". As ações prioritárias são o combate à violência e a promoção da autonomia das mulheres, que deve contemplar a inclusão produtiva no campo e na cidade.
A pesquisa do IPEA, que afere dados do período de 2004 a 2009, aponta, porém, diversos outros aspectos das transformações sociais recentes, a exemplo da queda de 5,6% da desigualdade na distribuição de renda entre os brasileiros. Outro fator é o aumento da renda média mensal em 28%, motivada pelo crescimento econômico do Brasil e geração de empregos.

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