terça-feira, 20 de julho de 2010

Até onde a Globo usa fontes legítimas e até onde há corrupção e perturbação da atividade policial?

Na noite de domingo, no programa "Fantástico", da Rede Globo, apareceu uma filmagem feita dentro do avião da Polícia Civil de Minas Gerais, com o goleiro Bruno (ex-Flamengo). Por conta do vazamento da filmagem, foi afastada a delegada Alessandra Wilke, responsável pelo inquérito do desaparecimento e morte de Eliza Samudio.

O chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, leu uma nota na tarde desta segunda-feira, informando que o delegado Edson Moreira passa a conduzir as investigações. Segundo a nota, estas decisões visam dar prioridade à investigação, restringindo informações e dando agilidade ao inquérito.

A Corregedoria da Polícia Civil vai apurar os fatos e dar um parecer em 48 horas.

A Globo lucra com audiência, mas o prejuízo é do cidadão, quando inquéritos policiais são tumultuados pela falta de escrúpulos da imprensa.

Recursos policiais de investigação que deveriam estar alocados no combate ao crime, ficam alocados para apurar vazamentos na rede de intrigas provocada pela Rede Globo.

Não se sabe os métodos de persuasão que a Globo usou para ter acesso a filmagem no interior do avião, onde só haviam policiais e agentes penitenciários. Mas será que é função da imprensa, e será que é ético corromper e contaminar o trabalho da polícia (e corrupção não precisa ser necessariamente suborno, pode ser assédio indevido levando funcionários até a erros), apenas para fazer reportagens sensacionalistas?

Rede Castor Photo

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