quarta-feira, 30 de junho de 2010

Acesso a Camacan é fechado por taxistas

Cerca de 400 pessoas fecham os principais acessos ao município de Camacan.

A manifestação é contrária a posicionamento do Ministério Público estadual, que havia considerado arbitrária a ação das polícias Civil e Militar na caça aos bandidos que mataram o taxista Egmar Pereira Silva, “Grande”.

Neste fim de tarde, a maioria dos manifestantes estão concentrados nas proximidades do Terminal Rodoviário bem próximo ao Fórum do município.

A manifestação teve inicio por volta das 10 horas da manhã desta quarta-feira(30), em frente a Câmara Municipal e logo depois seguiram para o local onde permanece até o fim desta tarde.

No protesto, eles colocaram diversos carros bloqueando a pista e queima pneus impedindo a entrada de carros e ônibus que operam nas linhas de Camacan para toda região.

Ainda segundo as primeiras informações, os manifestantes garantem que só vão sair do local, com a chegada da promotora pública da Comarca ou da equipe da TV Santa Cruz.

Só para relembrar, o corpo do taxista Egmar Pereira Silva foi encontrado às margens da estrada que liga o centro da cidade ao distrito de Jacareci no inicio da última semana. “Grande” como era conhecido, foi assassinado com 15 golpes de faca e facão.

A polícia chegou aos assassinos por meio de imagens de uma câmera de segurança na praça onde trabalhava o taxista. Na operação policial, morreram os irmãos Elizenilton Pimentel e Marcelo Rodrigues Pimentel, que teriam partido para o confronto. Outros três bandidos foram presos.

O presidente da Associação de Praças da Polícia Militar-Itabuna (APPM), sargento Antônio Cavalcante, disse que a entidade acompanha os protestos em apoio aos policiais que estão sendo acusados de execução.

*As informações são do repórter Agnaldo Santos
e colaboração do Pimenta na Muqueca.

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