O diretor do Documentário Dilson Araújo e este blogueiro (foto: Ari Rodrigues) |
O filme, trás depoimentos de especialistas, ex produtores, produtores, e de pessoas que de forma direta ou indireta foram afetados pela catástrofe.
Trás também, o depoimento de Luis Henrique Franco Timóteo, assumindo que realmente o fungo foi introduzido nas lavouras pelo mão do homem, e confessando sua participação no absurdo, contando detalhadamente os caminhos da operação, e qual e era o objetivo.
O documentário, fala também, através de depoimentos sobre os erros inocentes ou não, da CEPLAC, o que tem causado muita polêmica.
Querendo ou não, o filme nos relata em fatos reais, os prejuízos causados pela vassoura, e as consequências deste crime brutal. Milhares de trabalhadores rurais desempregados, suicídios, mortes por depressão, etc.
A pergunta que fica: Onde estão os filhos e netos destes trabalhadores, que se viram obrigados a fugir para a cidade em busca de oportunidade, após perderem seus empregos ? Seria isso, uma das causas do crescimento de favelas, e da criminalidade ?
Ao fim do filme, um interessante debate entre o diretor e a platéia, que aplaude de pé o documentário.
4 comentários:
os criminosos sabemos quem são, mas a justiça cega, não indicia ninguem
mais cedo ou mais tarde, os culpados vao ser condenados
duvido que sejam condenados, gente poderosa demais...
Após fundamentar-me sobre o assunto repasso a todos vocês o texto da "Águia de Haia" de 1910. Joviano Pinheiro de Moura Neto.
A Couve e o Carvalho
Enquanto Deus nos dê um resto de alento, não há que desesperar da sorte do bem. A injustiça pode irritar-se; porque é precária. A verdade não se impaciente; porque é eterna. Quando praticamos uma ação boa, não sabemos se é para hoje ou para quando. O caso é que seus frutos podem ser tardios, mas são certos. Uns plantam a semente do couve para o prato de amanhã, outros a semente do carvalho para o abrigo ao futuro. Aqueles cavam para si mesmos. Estes lavram para o seu país, para a felicidade dos seus descendentes, para o benefício do gênero humano.
Rui Barbosa
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