quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Após erros, correção da redação do Enem deve passar por mudanças
Pressionado por decisões judiciais e estudantes insatisfeitos, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) estuda mudanças na correção da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Uma das possibilidades é a montagem de uma banca com três especialistas para avaliar as provas que tiverem discrepância superior a 300 pontos – hoje, elas são enviadas para um terceiro corretor. As mudanças, que ainda estão sendo estudadas internamente, devem ser anunciadas nas próximas semanas pelo presidente do Inep, responsável pela aplicação da prova, Luiz Cláudio Costa. No ano passado, o Inep foi confrontado com processos judiciais de candidatos que criticaram as notas finais. Foi o caso de uma estudante carioca que recebeu três notas diferentes: 800 (do primeiro corretor), 0 (do segundo) e 440 (do terceiro). O instituto discute reduzir a discrepância para uma terceira correção – dos atuais 300 pontos para 200. O Inep já havia reduzido esse número de 500 para 300. As informações são do Estadão.
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