Agência Estado - O volume de geração de empregos com carteira assinada no acumulado de janeiro a agosto, de 1.954.531 vagas, é recorde para o período, segundo informou o Ministério do Trabalho, no relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Até então, o maior volume de janeiro a agosto foi de 1,803 milhão, verificado em 2008.
"Faltam 545.469 postos para atingirmos o nosso objetivo de 2,5 milhões de novas vagas este ano", disse há pouco o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Na véspera do Dia do Trabalho, Lupi ampliou sua meta de geração de empregos com carteira de 2 milhões para 2,5 milhões para este ano, depois de sucessivos resultados recordes nos meses verificados até aquele momento.
O Ministério do Trabalho informou também que o saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no Brasil em agosto foi de 299.415. Lupi ressaltou que o resultado de agosto também foi o melhor para o mês da série histórica e é o quarto melhor número mensal de toda a série.
Em agosto de 2009, foram criados 242 mil postos de trabalho formais. Em julho, o ministério registrou 182 mil novas vagas líquidas.
Aumento real do salário - O principal responsável pela geração de emprego no Brasil, na avaliação do ministro do Trabalho, é o aumento real do salário. "O empresário está investindo, e o salário, tendo ganho. Salário não gera inflação, está provado isso", afirmou durante entrevista coletiva.
Costumeiro crítico das ações do Banco Central, Lupi acrescentou à sua lista de fatores que levaram o nível de emprego formal bater recorde em agosto (para o mês em questão) e para o acumulado dos primeiros oito meses do ano, a manutenção da taxa básica de juros. "Além disso, o Brasil está tendo que comprar dólar porque o real tá subido demais", comentou.
O ministro ressaltou também que, depois de uma acomodação do mercado, em julho, quando foram criados 182 mil postos de trabalho formais, o nível de emprego melhorou por causa do aumento do consumo interno e da elevação dos investimentos.
Do Blog do Alê
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