A atual gestão da Empresa Baiana de Alimentos S/A (Ebal) resgatou a credibilidade da Cesta do Povo e tornou o programa viável economicamente, transformando-a na maior rede de abastecimento familiar do estado com quase 300 lojas e previsão de fechar 2010 com faturamento de R$ 600 milhões. Pelo menos seis grupos do setor demonstraram interesse em adquirir a empresa, situação impensável em 2006, quando o sistema estava falido.
A dívida da Ebal girava em torno de R$ 315 milhões, sendo R$ 95 milhões com fornecedores. “Conseguimos reduzir o débito com nossos fornecedores em 96%. O restante não foi pago por conta de demandas que dependem de decisão da Justiça. Hoje pagamos todos eles em dia”, afirma o presidente da empresa, Reub Celestino. Ele acrescenta que outras pendências financeiras também foram sanadas.
O número de fornecedores ativos está na casa de 1,3 mil, abastecendo as 296 lojas da Cesta do Povo espalhadas em 239 municípios baianos – 56 unidades situam-se na Região Metropolitana de Salvador. Outras cinco lojas serão inauguradas em 30 dias. São comercializados 2,4 mil itens, incluindo produtos da agricultura familiar.
Até o final de 2010 deverão ser registrados mais de 30 milhões de atendimentos, seis milhões a mais do que foi registrado em 2009.
Publicação da Associação Brasileira de Supermercados, a Revista Hiper atesta a nova fase da Cesta do Povo classificando-a em 1° lugar em desempenho entre as redes de supermercado, com faturamento entre R$ 400 milhões a R$ 2 bilhões. No ranking nacional, a empresa está em 25° lugar, subindo 14 posições desde sua recuperação.
“O fundamental do nosso trabalho foi resgatar a moral e a credibilidade do nome Cesta do Povo. Quando chegamos aqui não havia fornecedor que quisesse nos atender. Hoje há seis mil na fila para entrar na rede”, diz Celestino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário