Por Dr. José Bento de Souza
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), no Brasil são registrados cerca de 36 mil novos casos de câncer de mama por ano e 9 mil óbitos por conta da doença. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), houve um aumento significativo da doença nos últimos 20 anos.
Para se ter uma idéia em 1975 foram registrados 500 mil casos no mundo e, em 2001, o número saltou para 900 mil. Houve também um crescimento do número de mortes nos últimos três anos, o que é atribuído em grande parte ao diagnóstico tardio. No Brasil,65% dos casos são descobertos em fase avançada. As chances de cura são de 90% quando há detecção precoce.
Atualmente,especialistas estão discutindo um tipo mais agressivo de câncer de mama: o HER2 positivo. Este tipo de tumor mais agressivo tem como característica uma proteína encontrada em excesso na superfície das células tumorais, e atinge 25% das pacientes com câncer de mama.
Existem exames de diagnóstico específicos para detectar a presença deste tipo de tumor de mama. O desconhecimento dessa forma de câncer de mama e um diagnóstico pouco preciso podem levar a uma conduta terapêutica pouco eficaz e reduzir as chances de sobrevida das pacientes. Portanto todo cuidado é pouco em se tratando de câncer de mama.
Se o exame da paciente indicar HER2 negativo, o tumor deve ser tratado de forma clássica, o que pode incluir hormonioterapia e quimioterapia, conforme a situação e as características da paciente. Já no caso de HER2 positivo - tipo de tumor com pior e mais rápida evolução, a mulher pode ser medicada com uma substância (anticorpo
monocional) que age especificamente no receptor HER2.
Dr. José Bento de Souza trabalha como ginecologista e obstetra nos Hospitais Albert Einstein e São Luis desde o início dos anos 80. Também se mantém ligado às maternidades dos hospitais Santa Joana e Santa Catarina. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade Mogi das Cruzes em 1981, fez residência médica no Hospital das Clínicas, foi professor Titular da Universidade de Taubaté. Participa constantemente de congressos e seminários dentro e fora do país. Comprometido com a sociedade, participa de vários programas de televisão e rádio respondendo às dúvidas relacionadas a saúde da mulher.
Visite o site do Dr. José Bento
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), no Brasil são registrados cerca de 36 mil novos casos de câncer de mama por ano e 9 mil óbitos por conta da doença. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), houve um aumento significativo da doença nos últimos 20 anos.
Para se ter uma idéia em 1975 foram registrados 500 mil casos no mundo e, em 2001, o número saltou para 900 mil. Houve também um crescimento do número de mortes nos últimos três anos, o que é atribuído em grande parte ao diagnóstico tardio. No Brasil,65% dos casos são descobertos em fase avançada. As chances de cura são de 90% quando há detecção precoce.
Atualmente,especialistas estão discutindo um tipo mais agressivo de câncer de mama: o HER2 positivo. Este tipo de tumor mais agressivo tem como característica uma proteína encontrada em excesso na superfície das células tumorais, e atinge 25% das pacientes com câncer de mama.
Existem exames de diagnóstico específicos para detectar a presença deste tipo de tumor de mama. O desconhecimento dessa forma de câncer de mama e um diagnóstico pouco preciso podem levar a uma conduta terapêutica pouco eficaz e reduzir as chances de sobrevida das pacientes. Portanto todo cuidado é pouco em se tratando de câncer de mama.
Se o exame da paciente indicar HER2 negativo, o tumor deve ser tratado de forma clássica, o que pode incluir hormonioterapia e quimioterapia, conforme a situação e as características da paciente. Já no caso de HER2 positivo - tipo de tumor com pior e mais rápida evolução, a mulher pode ser medicada com uma substância (anticorpo
monocional) que age especificamente no receptor HER2.
Dr. José Bento de Souza trabalha como ginecologista e obstetra nos Hospitais Albert Einstein e São Luis desde o início dos anos 80. Também se mantém ligado às maternidades dos hospitais Santa Joana e Santa Catarina. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade Mogi das Cruzes em 1981, fez residência médica no Hospital das Clínicas, foi professor Titular da Universidade de Taubaté. Participa constantemente de congressos e seminários dentro e fora do país. Comprometido com a sociedade, participa de vários programas de televisão e rádio respondendo às dúvidas relacionadas a saúde da mulher.
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