sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Vítimas no Lar


Número de Ocorrências contra a mulher
vem aumentando
3,6 Mil soteropolitanas registraram queixa de violência em 2008

A desempregada de 28 anos, que não quer se identificar, começou a ser vítima dos espancamentos do ex-marido ainda no primeiro ano de casamento, em 1998. O caminho até a denúncia foi longo e cheio de temores, mas ela resolveu enfrentar o silêncio e, há um ano, registrou a primeira queixa contra o ex-companheiro.
As agressões continuaram e, sem o suporte da polícia, ela retirou uma das queixas. Foi junto à família que conseguiu apoio para separar-se e hoje tenta criar os dois filhos, mesmo à sombra das freqüentes ameaças de morte do ex-companheiro. "Não posso negar que ainda gosto dele, mas não quero mais essa vida para mim", afirmou a mulher, que nesta semana registrou mais uma queixa de ameaça de morte feita pelo ex-marido.
Histórias como esta são comuns na Delegacia de Apoio à Mulher (Deam), em Brotas. Dados do Centro de Documentação e Estatística Policial confirmam: de janeiro a agosto deste ano, já foram registrados 3.679 queixas de violência contra mulheres em Salvador.
Dos casos registrados neste ano, 53 são de homicídios, a maioria vítima da violência doméstica. Histórias como a de Lucélia Amélia Gomes, assassinada a facadas pelo ex-companheiro Inocêncio Francisco do Carmo, em São Desidério, em setembro, quando retornava de uma festa para casa. Também foram mortos a prima de Lucélia, Sandra Amélia Gomes, e um amigo, Darlei Moreira Belo. O acusado está foragido.
Do Jornal da Metrópole
Nota do Blog: É preciso nos mobilizarmos para este problema. Não basta só a MULHER agredida, violentada dar queixa. As autoridades devem fazer sua parte, oferecendo proteção necessária. Conheço inúmeros casos, em que as mulheres ao prestarem queixas, são humilhadas, e tratadas como uma qualquer. Basta !
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2 comentários:

Alcione Torres disse...

O problema é esse: a própria polícia tem preconceito. E eu vi uma estatística que mostrava que grande parte das agressões parte de maridos policiais. São "machões", donos da situação e não abrem mão de serem autoridade absoluta em casa!

Ana Maria C. Bruni Territorio Mulher disse...

Campanha Homens unidos Pelo Fim da Violência contra as Mulheres

http://www.homenspelofimdaviolencia.com.br/

Assinem e Divulguem

Conheçam a Lei Maria da Penha

www.leimariadapenha.blogspot.com