A polêmica envolvendo a expulsão dos estudantes Jarbas Rezende Lima e José Eduardo Góes de uma festa do Centro Acadêmico de Veterinária da Universidade de São Paulo depois da troca de beijos entre os dois reacendeu a discussão em torno da homofobia no Brasil.
Segundo entidades de defesa dos direitos homossexuais, até setembro deste ano foram contabilizados 138 assassinatos de gays, lésbicas e travestis. O número já é superior ao registrado ao longo de todo o ano passado, quando 122 assassinatos foram contabilizados. Nesta quinta, os estudantes compareceram à polícia para descrever, em retrato falado, o agressor que os retirou da festa.
O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância de São Paulo como "constrangimento ilegal". Em protesto à expulsão dos dois da festa, colegas dos estudantes e ativistas de direitos homossexuais prometeram realizar, na noite de quinta, um "beijaço" em frente ao centro acadêmico. A Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo já anunciou que pretende acompanhar as investigações.
– Tem que denunciar toda e qualquer forma de discriminação – apóia o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis. – Se fosse um casal heterossexual com certeza não teria ocorrido a mesma reação. É discriminação mesmo. Reconhecemos que a sociedade não está acostumada a demonstrações públicas de carinho entre duas pessoas do mesmo sexo, mas isso só porque ela sempre oprimiu, como pôde, a homossexualidade.
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Nota do Blog: Lamentável, que em nosso país, ainda exista preconceito, e discriminação a qualquer religião, raça, ou opção sexual.
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