Integrantes do Crocodilo, tradicional bloco de Daniela Mercury, reclamaram de preconceito antes do desfile no Circuito Barra-Ondina, em Salvador, nesta terça-feira. Os foliões acusaram cambistas de discriminação e alertaram que ainda sofrem olhares de soslaio de algumas pessoas na folia.
Jucelino Coutinho, 28 anos, acredita que a intolerância ainda é grande na capital baiana. Ao lado do namorado Ronilson Eleutério, 40, ele vestiu o abadá do bloco e foi para as ruas. "Se você está com abadá do Crocodilo, as pessoas olham diferente", afirmou.
Augusto Silva, 28, também citou outro caso de discriminação. Ao se aproximar de um cambista que vendia abadás, o folião diz ter sido ignorado por sua sexualidade. "Eles (cambistas) fazem de conta que não nos escutam quando perguntamos pelo abadá do Crocodilo", contou. No entanto, todos garantiram que a intolerância está diminuindo e que nunca foram hostilizados verbal ou fisicamente na folia.
O bloco surgiu em Salvador no final dos anos 1980, ganhando o nome por causa da coreografia da Dança do Crocodilo, sucesso no Brasil naquela época. Informações do Terra.
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