sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Novas moradias do Minha Casa, Minha Vida terão energia solar

Entre 300 mil e 400 mil casas da segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida serão equipadas com painéis solares para aquecer a água do chuveiro.

Fernando Alves/Prefeitura Municipal de PalmasNovas moradias do Minha Casa, Minha Vida terão energia solar
  • Na segunda fase do programa de habitação popular, que começa em 2011, cerca de 300 mil casas serão construídas com painéis de energia solar

Todos os novos empreendimentos do programa voltados a famílias com renda de, no máximo, três salários mínimos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm de vir equipados, obrigatoriamente, com sistema de captação de energia solar. A informação é da secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães.

“O objetivo do aquecimento solar é, além da preservação da energia, também contribuir para a sustentabilidade econômica, barateando o custo da energia, aliado a um processo de educação dessas famílias, que devem fazer um uso racional da água e da energia”, ressaltou a secretária.

Na primeira fase do programa de financiamento para construção de casas populares, que se encerra neste ano, o uso de painéis solares não foi obrigatório e apenas um número reduzido de empreendimentos aderiu à energia solar.


Reaproveitamento de água também pode ser aplicado na 2ª etapa

A segunda fase do Minha Casa, Minha Vida entrará em vigor a partir do ano que vem. A previsão é de que sejam construídas 2 milhões de residências, das quais 1,2 milhão será para famílias com renda de, no máximo, três salários mínimos.

Outra medida sugerida para garantir uma eficiência de recursos partiu do Ministério das Cidades, que também pretende estimular o reaproveitamento de água nessas habitações. No entanto, a secretária explica que, a princípio, o sistema de reuso da água não será obrigatório.

Os projetos de eficiência energética e sustentabilidade do governo brasileiro para casas populares foram apresentados na manhã desta quinta-feira (4) a representantes do governo norte-americano e a especialistas em planejamento urbano e habitação, em um seminário no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro.

O seminário reúne hoje e amanhã especialistas da América Latina para discutir sustentabilidade de moradias em áreas carentes. Durante o evento, o governo norte-americano também vai lançar, em parceria com uma organização não governamental, o Prêmio Habitação Sustentável e Inclusiva, que dará até US$ 10 mil (cerca de R$ 17 mil) para pessoas que criem projetos de habitação sustentável.


Portal Brasil

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