A exoneração dos 44 comissionados gerou muita insatisfação entre os colaboradores mais graduados, a exemplo de secretários municipais. Os comentários nos corredores do Centro Administrativo Firmino Alves dão conta que as demissões são apenas o ponta-pé inicial para a reforma administrativa pretendida pelo prefeito Capitão Azevedo para efetivar assim que sejam concluídas as eleições deste ano.
O disse-me-disse em foco na “rádio-peão” da Prefeitura nomeava o secretário municipal da Administração, Gilson Nascimento, como o mais descontente deles. Há tempos em que Gilson não concorda com os rumos do Governo Azevedo, cujas principais decisões são tomadas sob a influência do secretário da Fazenda, Carlos Burgos. Caso seja confirmada a saída do secretário, o governo perde um dos melhores quadros, responsável pela articulação com lideranças e organização da área administrativa da Prefeitura.
Sem falar que Gilson Nascimento foi quem “pegou na alça do caixão” da candidatura Azevedo desde o primeiro instante, além de ter sido um dos principais sustentáculos. Trocando em miúdos: é pau pra toda obra.


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