Em setembro acontece, em Salvador, o primeiro seminário sobre políticas públicas para a população em situação de rua. O evento, que vai acontecer nos dias 16 e 17, é uma iniciativa do Governo do Estado, através da Superintendência de Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (SAS/Sedes), em parceria com o Movimento Nacional da População em Situação de Rua, a Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Direita do Cidadão (Setad), e o apoio de entidades civis e religiosas envolvidas com o tema.
Na última sexta-feira (06), foi dada a largada para a organização do seminário, com a primeira reunião técnica, quando foram discutidos os temas a serem abordados, os participantes e a data. Na próxima segunda-feira (16), serão alinhavadas as questões pendentes.
Primeiros passos
No final do mês passado, a representante e coordenadora regional do Movimento Nacional da População em Situação de Rua, Maria Lúcia Santos Pereira, reuniu-se com técnicos da SAS, para informar sobre a situação do movimento. A ativista social aproveitou para cobrar a adoção de políticas públicas e apresentou algumas das reivindicações e sugestões do segmento, entre elas a de promover um Seminário sobre Quem é a População de Rua.
Segundo Maria Lúcia, as falhas na rede de atendimento à população de rua começam pela falta de conhecimento das instituições e da sociedade em geral sobre quem são as pessoas que sobrevivem nessa situação. Para Maria Lúcia, a iniciativa da Sedes “trará uma maior visibilidade para eles, dando voz a esse grupo tão excluído e marginalizado”, afirmou.
Desde dezembro de 2008, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza (Sedes) implantou o Programa Bahia Acolhe, voltado para um conjunto de ações para estruturar, qualificar e estimular a oferta de serviços para os segmentos em situação de rua e de extremo risco social, objetivando a defesa da vida e do desenvolvimento humano.
A importância da articulação de esforços governamentais e não governamentais é ressaltada pela superintendente da SAS, Nádia Campos, lembrando, entretanto da responsabilidade que os municípios têm, na gestão plena, pela execução das políticas públicas de Assistência Social.
ASCOM/SEDES
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