Dez mil pequenos e médios produtores baianos vão ser beneficiados com o convênio firmado, na última sexta-feira (30), entre a Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) e associações de fruticultores, que prevê a instalação de uma indústria de processamento da produção no Vale do São Francisco. A previsão é de que fábrica esteja em funcionamento no primeiro semestre do ano que vem.
“Esta ação é fundamental para agregar valor à nossa produção. O governo está proporcionando sustentabilidade a este setor da economia, que passa por um momento de restrição de crédito por conta da queda do dólar”, afirma o presidente da Special Fruit, Suemi Koshyama, uma das principais exportadoras locais. Além dela, também assinaram convênio a Associação dos Produtores do Perímetro Irrigado de Mandacaru, a Associação dos Fruticultores do Perímetro Irrigado de Curaçá e a Associação de Pequenos Produtores Manga Brasil.
Os estudos já estão sendo realizados para o processamento de manga, uva, abacaxi, graviola, mamão, romã, maracujá, umbu, acerola, banana e grapefruit. A idéia é que possam ser produzidos sucos naturais e concentrados, polpas, frutas secas e desidratadas, compotas e saladas de frutas.
CEBOLA
Mais avançada do que o projeto de processamento de frutas está a instalação de agroindústria para processamento de cebola, uma das grandes lavouras da região do São Francisco.
A unidade produzirá pasta de cebola com e sem sal e terá capacidade inicial para processamento de quatro toneladas/dia do produto. Será o primeiro empreendimento desta natureza em todo Nordeste.
O Vale do São Francisco é o principal pólo de produção de cebola do Norte/Nordeste, sendo Casa Nova o maior município produtor na Bahia e 2º no ranking nacional, com mais de 3,6 mil hectares plantados, ou seja, 34% da área cultivada no estado.
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