“No dia em que a água chegou aqui foi uma festa, a gente soltou fogos, foi um dia inesquecível”, relembra a estudante Débora Rejane, 23 anos. “Antes o meu banho era difícil, agora facilitou tudo”, diz. Atualmente vivem 120 famílias no vilarejo, que dista 590 Km de Salvador, dedicando-se a agricultura de feijão, milho, mandioca e ao garimpo de cristal.
Bastou um poço artesiano, perfurado pela Cerb, para que o vilarejo situado no território do Velho Chico mudasse de costumes. “As pessoas, que antes perdiam horas procurando os raros reservatórios de água na caatinga, hoje podem se dedicar mais às propriedades e ao trato dos seus rebanhos de bodes e cabras”, afirma o secretário de agricultura de Brotas de Macaúbas, Johnson Jones.
INFRAESTRUTURA
Na parte de Infraestrutura, o Programa Água Para Todos construiu até junho passado três mil cisternas, a um custo de R$ 6,6 milhões, no Território do Velho, beneficiando a dez mil pessoas. Além disso, o governo do estado gastou R$ 2,2 milhões na perfuração de 141 poços artesianos e construção de 77 cisternas de abastecimento, que diferem das demais porque servem para distribuição de água – mais nove mil pessoas foram beneficiadas. Mais dez mil pessoas passaram a contar com sistema de abastecimento de água.
Outro grande destaque no Território do Velho Chico é o Programa Topa, que alfabetizou 17 mil pessoas entre 2007 e 2009. No momento, outros 19 mil alunos estão matriculados.
Entre as ações em educação, o Programa Universidade para Todos atendeu a 550 alunos, de seis municípios, e outros 420 recebem aulas de educação profissional; concluída uma escola de ensino médio em Feira da Mata, construído o Centro de Educação Profissional das Águas, no município de Barra, além de mais escolas de nível médio em Barra e Muquém do São Francisco.
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