Tudo o que saiu na Folha foi, pág. A8, sobre “Lula e Dilma ironizam convite de Serra ao PT”: “Dilma e Lula estiveram juntos ontem em Ipojuca (PE) (Suape – PHA). Participaram no lançamento do primeiro navio feito pelo estaleiro Atlântico Sul, encomendado pela Transpetro (Petrobrás – PHA).”
Saiu no Estadão, na pág. A8, num texto de título “TV estatal evita exibir infração eleitoral de Lula”: “O presidente Lula aproveitou o lançamento do primeiro navio do Programa de Modernização e Expansão da Transpetro, para fazer campanha da petista….”
Na última flor do Fáscio (revista Veja), a única referência é um anúncio de página dupla da Camargo Corrêa, uma das sócias do Estaleiro Atlântico Sul.
O jornal nacional ignorou a matéria. O jornal nacional e o PiG ignoraram a homenagem que o Presidente Lula receberá como o “campeão mundial do combate à fome”.
O estaleiro Atlântico Sul, da Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e da Samsung tem 22 embarcações contratadas, mais o casco da plataforma P-55. 92% dos funcionários do Atlântico Sul são pernambucanos.
Suape é um porto e um distrito industrial de 14 mil hectares (o maior porto da Europa, Roterdã, tem 5 mil ha). Suape tem 96 empresas. 20 plantas em construção. São investimentos de US$ 20 bilhões, o que é igual a 28 anos de investimentos privados em Pernambuco.
Hoje, Suape emprega, diretamente, 30 mil pessoas. Quase todos recrutados na região metropolitana de Recife — muitos, filhos de cortadores de cana e pescadores.
Suape será o destino de um ramal da Trans-Nordestina, o que se concretizará ano que vem. (O outro será Pecém, no Ceará.)
No PAC2, Suape vai construir um terminal açucareiro, um novo terminal de containeres e um terminal de granéis sólidos.
A maior obra de Suape é a Refinaria Abreu e Lima, da Petrobrás, em parceria com a PDVSA, da Venezuela.
O navio ontem lançado ao mar se chama “João Cândido”, o almirante (ou navegante) negro, o da Revolta da Chibata. O próximo se chamará “Celso Furtado”.
Convenhamos, amigo navegante, que o presidente Lula e Eduardo Campos aplicaram uma dose cavalar – para matar PiG paulista com uma aplicação direta na veia.
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