O jornalista e professor Emiliano José disse na rádio Tudo FM, dia 12/5, em concordância com o governador Jaques Wagner, que o plano político do PMDB, do ex-ministro Geddel Vieira Lima, é controlar os principais partidos que hoje fazem oposição ao governo baiano, no caso o DEM e o PSDB. Segundo ele, o que se quer é ocupar uma espécie de vazio ou fraqueza expressa pelo que era conhecido como carlismo na Bahia.
“O governador Jaques Wagner está certo. Há esta pretensão do ex-ministro, que não sabe se terá condições de controlar. Há uma evidência também de que os projetos do ex-governador Paulo Souto e de Geddel são muito similares. Eles se parecem bastante e não é por acaso que tenham se aproximado”, afirmou.
Na avaliação de Emiliano, há basicamente dois projetos em curso na Bahia. “Um é o projeto que estamos liderando desde a extraordinária vitória de Wagner em 2006, que está mudando efetivamente a vida do povo baiano. O projeto de revolução democrática. Nós temos a convicção de que conseguiremos continuar essa jornada, com a confiança que o povo baiano deverá novamente expressar em nosso projeto político que vem sendo liderado pelo PT, pelos partidos aliados e, de modo especial, pelo governador Wagner”.
O outro projeto, segundo ele, tem os olhos voltados para o passado e é profundamente autoritário. “O senador César Borges dizia: ‘o ministro Geddel é um trator’. Parece ecoar uma voz antiga, quando se falava em trator. Quando se falava num chicote na mão e a mala de dinheiro na outra. São as mesmas vozes do passado, o mesmo ritmo, a mesma maneira, a mesma forma truculenta e autoritária, da violência, da exclusão do nosso povo. É o chamado carlismo, do ex-senador Antônio Carlos Magalhães. Aqueles que se apresentam como prováveis continuadores dessa tragédia na verdade são a farsa. A farsa de um projeto já derrotado na Bahia”.
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