Por Valter Luis de Oliveira Moraes
Mulher guerreira,
Que luta com os braços bravos da labuta,
Criando a vida na gênese da beleza humana,
Que busca o orgasmo no infinito da luz,
Deambulando entre o tempo e o espaço,
Lavando a alma sofrida da dor,
Que aquece o coração do mundo.
Tu és mulher,
O caminho da criação que gera a dialética,
Engrandecendo o cosmo na força persistente de seus ideais.
Mulher brava guerreira,
Que luta pela transformação das mazelas impostas,
Do submundo que não acompanha seus passos largos guerreiros,
Imponente, altivo, de olhar sublime,
Penetrante, deliciosamente feminino,
Buscando os conceitos que superam os preconceitos
Dos destruidores do mundo.
Mulher,
Ser revolucionário,
Ensangüentada pelo reacionarismo bestial,
Que te escraviza para sustentar seus vícios supérfluos,
Seus cinismos e suas inseguranças,
Destruindo a beleza filosófica,
Aprisionando a essência da vida
E matando a flor mulher.
Tu és mulher,
A fronteira transcendente da beleza universal,
O ser intrínseco do aconchego sublime,
Que corre nas veias a força que a leva
Para o embate de idéias,
Protegendo o mundo,
E dinamicamente constrói o 08 de março,
Como marco da tua luta na história universal.
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