O candidato Geddel Vieira Lima (PMDB) é uma contradição ambulante. Mantém site e twitter com explícita propaganda eleitoral antecipada, mas acha que o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT) não pode manter uma página no twitter para dar conta de seus atos à população.
Geddel Vieira Lima deve ser muito influente. Uma representação de seu partido pediu a suspensão de todo conteúdo informativo da página que divulga as ações de governo. E a Procuradoria Regional Eleitoral aceitou a representação.
O que tinha no twitter de Jaques Wagner? A notícia da entrega de centenas de viaturas à polícia baiana. Por coincidência, a questão policial está sendo explorada pelo pré-candidato Geddel. Também havia uma referência à polêmica possibilidade do senador César Borges (PR) vir a integrar a chapa de Wagner. Talvez isso tenha sido interpretado como propaganda eleitoral antecipada. Por coincidência, se isso virasse realidade, adeus Geddel.
Mas, o que revolta é a desfaçatez de um twitteiro que faz propaganda antecipada na Internet, pedir a suspensão da página do twitter de seu adversário nas eleições. Se é que Geddel possa ser considerado realmente adversário. Há quem diga que o real adversário é Paulo Souto (DEM) e que Geddel está aí para confundir e atrapalhar.
Pela legislação, propaganda eleitoral só depois de 5 de julho. Mas, não há lei que impeça um governo de divulgar as ações governamentais.
do Bahia de Fato
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