Entre as causas específicas, doenças cerebrovasculares e acidentes terrestres ocupam as primeiras posições no ranking da mortalidade feminina. Estudo destaca que mulheres negras têm maior risco de morte por AVC e homicídios
As neoplasias (grupo que reúne os vários tipos de câncer) foram responsáveis pela maior quantidade de mortes entre mulheres em idade fértil no Brasil, em 2005. Responsáveis por 20,7% das mortes em 2000, elas passaram a responder por 23% das mortes em 2005. De acordo com os dados da publicação Saúde Brasil 2007, os cânceres superaram as doenças do aparelho circulatório que tiveram redução neste período, de 23,3% para 21,1%, e passaram a ocupar o segundo lugar no ranking de mortalidade feminina.
Esta é a primeira vez que a publicação aborda o perfil da mortalidade entre mulheres em idade reprodutiva, com idade de 10 a 49 anos. Em 2005, elas representavam 65% da população feminina, consideradas um segmento importante para a elaboração das políticas de saúde.
As causas externas são a terceira causa de morte desse grupo, sendo que as agressões por arma de fogo representam a maioria das causas, com uma média de 1,6 mil óbitos por ano, seguidas dos acidentes com veículos e dos atropelamentos.
Ao avaliar as causas específicas de morte, o estudo indica que as doenças cerebrovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), o infarto agudo do miocárdio e a hemorragia intracerebral são as que mais matam mulheres em idade fértil. No total, essas doenças foram responsáveis por 4.552 dos óbitos, com uma taxa de 7,5 por 100 mil mulheres.
Leia mais aqui: Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher
,
Nenhum comentário:
Postar um comentário