BBC Brasil, em Paris
O Brasil é a única grande economia analisada no CLI (Indicador Composto Avançado, na sigla em inglês), divulgado nesta sexta-feira pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que, segundo uma previsão da organização, não terá uma forte desaceleração de sua atividade econômica nos próximos seis meses.Para o Brasil, a OCDE prevê uma "leve desaceleração". Já em relação à China, Índia e Rússia, as perspectivas de crescimento econômico para os próximos seis meses "se deterioraram consideravelmente" e esses países agora "devem enfrentar uma forte desaceleração", segundo a organização.
Ou seja, a economia desses países continuará crescendo, mas terá uma frenagem acentuada, de acordo com as conclusões do Indicador Composto Avançado, elaborado para detectar viradas no ciclo econômico.Para o economista brasileiro Marcos Poplawski Ribeiro, professor de finanças internacionais do Instituto de Estudos Políticos de Paris e pesquisador do Cepii (Centro de Estudos, Perspectivas e Informações Internacionais, na sigla em francês), o cenário econômico mais otimista em relação ao Brasil pode ser explicado pelo fato de que a demanda interna continua forte no país.
E Mail recebido de Jussara Seixas
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