Por Samuel Celestino
São apenas três dias que separam o eleitor da urna e os dois candidatos de um sonho. As pesquisa ATarde/Vox Populi e DataFolha dão tranqüila vantagem para o candidato do PMDB, João Henrique. No primeiro, são 12 pontos de frente e, no segundo, dez. É muito, sim, mas nada deve ser considerado definitivo, perdido. Assim posto, não há razão para festas antecipadas. A questão, no entanto, é que João não está saindo de trás para atropelar Walter Pinheiro e, sim, amplia a sua vantagem neste final. Para que Walter Pinheiro tenha êxito será necessária uma fantástica virada em três dias, aceitando-se os resultados dos institutos como corretos e reveladores da realidade. Nada é impossível, mas se as urnas de domingo revelarem uma virada dessa ordem, o fato ficará na história e desmoralizará definitivamente as pesquisas que, no finalzinho, não teriam detectado a reação. É mais fácil, até, a ampliação da margem de votos favoráveis ao prefeito. A frente de JH apareceu no primeiro turno, quando ficou em primeiro e, na desmontagem das demais candidaturas, permanecendo o segundo lugar de Pinheiro, os votos, especialmente do candidato do DEM, ACM Neto, migraram em maior quantidade para João, acompanhado de outros apoios como o PR, de César Borges. Os de Imbassahy não se sabe ao certo o que aconteceram com eles, até porque o tucano ficou de fora da campanha. E os de Varela, é uma incógnita. A lógica, no caso, é apenas uma: quem nunca foi votado não transfere o que não tem. O bispo Marinho, que dissentiu do DEM, perdera a eleição para deputado federal. Ele próprio não tem votos. Os pastores e bispos da Igreja Universal, sim. É um quadro que merece maiores reflexões depois que nele forem postas, depois das urnas, as tintas finais e definitivas. Por ora, a nebulosa diminuiu, ou acabou. Só falta bater o martelo.
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