Do Pimenta na Muqueca
Funcionários da Bueno e membros do Sindicato das Indústrias da Construção Pesada, Montagem e Manutenção do Estado da Bahia (Sindipav) foram duramente reprimidos na manhã desta sexta-feira, 17, quando participavam de uma assembléia em frente à sede da empresa, em Ferradas.
Segundo informação de um dirigente do Sindpav, identificado como Jorge Luís, a categoria reivindica o cumprimento de um acordo coletivo firmado com a Bueno. Entre os diversos pontos que estariam sendo negligenciados, há questões relacionadas à jornada de trabalho (pacote de horas e folga de dez dias), além do atraso de salários.
O dirigente afirma que a assembléia transcorria normalmente, no início da manhã, quando o gerente Marcelo Pinto determinou que a mobilização em frente à Bueno fosse encerrada. Caso contrário, ele chamaria a polícia.
Os funcionários e sindicalistas não deixaram a porta da empresa e, minutos depois, um grande efetivo da PM apareceu no local. Dois representantes do Sindipav foram empurrados da carroceria de um caminhão, onde faziam os discursos. Três dirigentes foram presos: o presidente Bebeto, o secretário "Gazo" e o assessor, identificado apenas como Wagner. Um funcionário da empresa também foi detido.
Além das prisões, a polícia usou gás de pimenta para dispersar os trabalhadores. Tiros também foram disparados e há pelo menos um funcionário ferido a bala. Jorge Luís declarou que a mobilização continuaria até que as pessoas detidas fossem liberadas.
Por volta de 10h20min, havia pelo menos 250 funcionários em frente ao portão da Bueno. Cerca de 30 policiais militares e mais de dez viaturas se encontravam no local.
2 comentários:
E um absurdo que a democracia não seja respeitada, o direito de expessão mais uma vez foi banalizado acho que estamos voltando a época da ditadura.
o Pais tem uma das melhores justiças Trabalhistas do Mundo o STJT, deveria já ter se manifestado com relação as ações empregadas em ambos os lados em questão, para assim terminarem com esta confusão, que esta se arrastando entre várias empresas como Mendes Júnior Azevedo Travasso, Conduto, todas as empresas vem prestando serviços no Estado da Bahia-BA.
Grandes empresas trabalhando para o Governo Federal e Empresas Publicas como Petrobras,em obras ligadas oao PAC, que deveriam respeitar o direito do trabalhador, uma vez que estão sendo ao que parece sendo desrespeitas o direito e deveres das empresas junto a categoria de Classe.
Cadê a justiça ministerio Publico e para estarem a frente destes caso que envolve uma grande quantidade de pessoas que estaõ sendo prejudicadas de alguma forma.
Postar um comentário