*Por Fernando Augusto
Não surpreendeu a  reação preconceituosa e ignorante de jovens de classe média e alta, após  proclamada a vitória incontestável de Dilma Rousseff. Quem convive ou conversa  com essas pessoas já sabe como elas pensam. As redes sociais na internet só as  deixam mais à vontade para manifestar suas ideias mais radicais.
Essa  elite separatista que se manifestou, sobretudo via twitter, já vem há tempos  espalhando e-mails onde sustentam a tese de que o Sul e Sudeste “trabalham para  sustentar os vagabundos que recebem Bolsa Família no Nordeste”.
Além  deste programa social não ser bancado apenas com os impostos cobrados nos  estados do Sul e Sudeste, foi um dos responsáveis pela redução da pobreza e  crescimento do mercado consumidor nos últimos oito anos. O presidente do Banco  Mundial, Paul Wolfowitz, quando veio ao Brasil, comentou: “o Bolsa Família já se  tornou um modelo altamente elogiado de políticas sociais. Países, ao redor do  mundo estão aprendendo lições com a experiência brasileira e estão tentando  reproduzir os mesmos resultados para suas populações”.
É fato que a  campanha de ódio disseminada por José Serra contribuiu para gerar esse clima  após o resultado da eleição. O tucano, inclusive, já chegou a atribuir à  migração o baixo desempenho das escolas paulistas nos exames  nacionais.
Portanto, é normal a reação dos eleitores do Serra contra não só o  Bolsa Família, mas também a distribuição de renda, política de valorização do  salário mínimo, entre outras ações para incluir pessoas.
Daí, vê-se como  eram eleitoreiras as promessas do PSDB de aumentar o mínimo e dar o 13º salário  do Bolsa Família.
*Fernando Augusto é chefe de reportagem do Visão Oeste
Lambido do Tribuna Petista

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