Moradoras da mesma comunidade no município de Simões Filho, Evanilza Moraes, 30 anos, e Maria das Graças de Jesus, 58, encontraram no projeto Mulheres da Paz o elo social para desenvolver a cidadania no local. Evanilza é uma das 700 mulheres certificadas nesta terça-feira (5), no Fiesta Bahia Hotel, pelo projeto para mediar conflitos sociais em famílias como a de Maria das Graças, desempregada e com um filho com distúrbios mentais.
“Ela tem me orientado para a retirada de documentos, para a busca de remédios controlados para meu filho e outras ajudas, como arrecadação de cesta básica. Já temos uma amizade. Confio nela porque é uma pessoa daqui e sabe das nossas dificuldades”, disse Maria das Graças.
O curso responsável por capacitar Evanilza teve duração de seis meses, durante os quais todas as participantes do projeto tiveram aulas de direitos humanos, políticas públicas, questões de identidade, mediação de conflitos e cultura de paz. “Uma equipe multidisciplinar nos selecionou e, em seguida, aprendemos a lidar com diferentes problemas sociais, como drogas, crianças fora da escola, alcoolismo. Hoje, me sinto uma pessoa melhor, apta a melhorar o local onde vivo com boas ações”.
O Mulheres da Paz integra as ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), promovido pelo Ministério da Justiça em parceria com o governo da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes). A ação começou em setembro de 2009, a partir do curso de capacitação, e segue, sobretudo, com as visitas domiciliares realizadas pelas participantes qualificadas.
“Após o término do curso, cada uma escolheu dez famílias em situações de risco social para dar início ao trabalho de mediação de conflitos. Todas apresentam um relatório mensal de acompanhamento para observarmos os avanços e as dificuldades do projeto”, explicou a coordenadora da iniciativa em Simões Filho, Graça Tavares.
“Ela tem me orientado para a retirada de documentos, para a busca de remédios controlados para meu filho e outras ajudas, como arrecadação de cesta básica. Já temos uma amizade. Confio nela porque é uma pessoa daqui e sabe das nossas dificuldades”, disse Maria das Graças.
O curso responsável por capacitar Evanilza teve duração de seis meses, durante os quais todas as participantes do projeto tiveram aulas de direitos humanos, políticas públicas, questões de identidade, mediação de conflitos e cultura de paz. “Uma equipe multidisciplinar nos selecionou e, em seguida, aprendemos a lidar com diferentes problemas sociais, como drogas, crianças fora da escola, alcoolismo. Hoje, me sinto uma pessoa melhor, apta a melhorar o local onde vivo com boas ações”.
O Mulheres da Paz integra as ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), promovido pelo Ministério da Justiça em parceria com o governo da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes). A ação começou em setembro de 2009, a partir do curso de capacitação, e segue, sobretudo, com as visitas domiciliares realizadas pelas participantes qualificadas.
“Após o término do curso, cada uma escolheu dez famílias em situações de risco social para dar início ao trabalho de mediação de conflitos. Todas apresentam um relatório mensal de acompanhamento para observarmos os avanços e as dificuldades do projeto”, explicou a coordenadora da iniciativa em Simões Filho, Graça Tavares.
Tarefas
Entre as tarefas das ‘mulheres da paz’ estão não só as visitas regulares às famílias escolhidas, como também a realização de palestras, reuniões, oficinas, atividades escolares, entre outras. Tudo com vistas a resolver os principais conflitos sociais por meio do diálogo, para o restabelecimento da paz na comunidade.
Cada mulher atende dez famílias e, para ajuda de custo, recebem uma bolsa- auxílio de R$ 190. Hoje, na Bahia, são sete mil famílias sendo acompanhadas na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Das 700 integrantes, 400 atuam em Salvador, 100 em Lauro de Freitas, 100 em Camaçari e as outras 100 em Simões Filho.
“Trata-se de uma iniciativa de grande impacto para combater a violência por meio de práticas qualificadas. O projeto certamente vai se estender aos demais territórios”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Arany Santana, durante a solenidade de entrega da certificação, da qual participaram ainda a secretária da Casa Civil, Eva Chiavon, e o secretário da Segurança Pública, César Nunes, entre outras autoridades.
Quanto à continuidade do Mulheres da Paz, com duração de um ano e que se encerra neste mês de outubro, a coordenadora nacional do projeto, Neusa Müller, observou que o Ministério da Justiça tem todo o interesse em seguir com a ação, “que muito tem a dizer a todo o país, frente aos resultados obtidos e à importância dessas mulheres para as famílias atendidas”.
Fonte: Agecom (texto e fotos)
Entre as tarefas das ‘mulheres da paz’ estão não só as visitas regulares às famílias escolhidas, como também a realização de palestras, reuniões, oficinas, atividades escolares, entre outras. Tudo com vistas a resolver os principais conflitos sociais por meio do diálogo, para o restabelecimento da paz na comunidade.
Cada mulher atende dez famílias e, para ajuda de custo, recebem uma bolsa- auxílio de R$ 190. Hoje, na Bahia, são sete mil famílias sendo acompanhadas na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Das 700 integrantes, 400 atuam em Salvador, 100 em Lauro de Freitas, 100 em Camaçari e as outras 100 em Simões Filho.
“Trata-se de uma iniciativa de grande impacto para combater a violência por meio de práticas qualificadas. O projeto certamente vai se estender aos demais territórios”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Arany Santana, durante a solenidade de entrega da certificação, da qual participaram ainda a secretária da Casa Civil, Eva Chiavon, e o secretário da Segurança Pública, César Nunes, entre outras autoridades.
Quanto à continuidade do Mulheres da Paz, com duração de um ano e que se encerra neste mês de outubro, a coordenadora nacional do projeto, Neusa Müller, observou que o Ministério da Justiça tem todo o interesse em seguir com a ação, “que muito tem a dizer a todo o país, frente aos resultados obtidos e à importância dessas mulheres para as famílias atendidas”.
Fonte: Agecom (texto e fotos)
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