A figura do feitor de escravos e do supervisor que tinha como objetivo trabalhar com subordinados do tipo “bovino”, isto é, forte e inquestionável cumpridor de ordens faz parte de um passado cada vez mais distante, contudo, seus ecos continuam a ressoar. Apesar dos avanços da ciência da administração, no que diz respeito ao uso da psicologia como ferramenta de gestão, o perfil do gestor autoritário continua presente, a primeira e a última palavra é sempre a dele, ele sempre tem razão, ele sempre determina, ele sempre conhece mais, ele sempre é o exemplo, ele é sempre o melhor, quem ousa questioná-lo está sujeito a ouvir o que não deseja. Em pleno século XXI, na vanguarda do capitalismo, que é o setor financeiro, este personagem está vivo e atuante, exigindo cumprimento de metas, muitas vezes assediando moralmente, impondo a ideologia individualista e incentivando a concorrência, inclusive a predatória entre seus subordinados.
Já passou da hora dos administradores entenderem, que para liderar o grupo é necessário o conhecimento de causa, um relacionamento cordial, o envolvimento de cada individuo numa rede de troca de virtudes e superações, a fim de constituir a equipe que pensa, mobiliza e responde as necessidades, reúne-se, avalia, critica, elogia e segue em frente em busca de novos desafios.
Somos humanos, e quando tudo terminar restará apenas nosso número de matrícula. Respeito é bom e todo mundo gosta!
Do Consciência Bancária
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