Por Daniel Thame
18 de Maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes.
Em todo o Brasil, instituições públicas e setores da sociedade civil organizada estarão mobilizados para chamar a atenção para este crime que é o abuso contra pessoas indefesas, que são covardemente exploradas e muitas vezes ficam com marcas e traumas que carregam por toda a vida.
A campanha inclui a distribuição de folhetos com orientação e telefones para denuncias de abusos e adesivos para automóveis, além de palestras em escolas, entidades e clubes de serviço.
Um verdadeiro grito contra a exploração sexual de menores, que tomou proporções alarmantes e não raro acontecem no aconchego do lar?
Aconchego?
Se a idade permitisse, tentem traduzir essa palavra para uma menina de apenas três meses, moradora de um bairro da periferia de Itabuna, num dos inúmeros casos em que o suposto protetor é na verdade um monstro devorador.
Aproveitando-se da ingenuidade da criança, José Carlos Lima, o Guardinha, de 55 anos, passou a abusar sexualmente dela, atraindo a menina para sua residência em troca de um pedaço de pão.
O relato é da própria vítima:
-Ele me deu o pão, depois falou que tinha que namorar com ele, enfiou a mão em mim, tirou o pinto e depois tentou colocar aqui...
Por “aqui”, a criança quis dizer (e apontou com as mãos) o próprio órgão genital.
Enojante!
O pior de tudo é que existem milhares de ´guardinhas` à solta, abusando e explorando sexualmente de crianças e adolescentes, não raro protegidos pelo misto de vergonha e medo que as vítimas tem de denunciar.
Pessoas aparentemente normais, sociáveis, mas que escondem um monstro dentro de si, prontas a devorar o corpo, a alma e a vida de gente inocente.
Como a menina de três anos, vítima não apenas da brutalidade, mas da fome, posto que foi atraída por sua presa por um mísero pedaço de pão.
Mobilizar a sociedade e chamar a atenção para esse grave problema é uma ótima iniciativa.
A outra é punir com rigor essas bestas-feras, tratando-as como animais da pior espécie que são.
No mais, a omissão é quase consentimento.
Portanto, as pessoas que presenciarem e/ou tiverem informações sobre abusos sexuais contra crianças e adolescentes podem ligar para o número 100, que é o do Disque Denuncia Nacional.
Um comentário:
Importante ato para proteger e alertar vitimas de como procederem para se proteger.
Boa postagem,parabéns.
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