Compilações de sucessos de Michael Jackson à venda nas lojas:
após a morte, fortuna cresceu US$ 100 milhões
A fortuna gerada após a morte do cantor já somou US$ 100 milhões somente com um contrato para um filme e vários acordos de merchandising, mas deve dobrar até o final do ano.
Não se passaram ainda 50 dias da morte do cantor norte-americano Michael Jackson, mas pelos cálculos dos executores de sua fortuna o rei do pop está valendo mais agora do que antes. Michael já teria faturado US$ 100 milhões (o equivalente a R$ 183 milhões) com um contrato para um filme e vários acordos de merchandising. Esse valor, entretanto, deve dobrar e chegar a US$ 200 milhões (cerca de R$ 366 milhões) antes do final do ano, segundo advogados.
Acordos para fabricação de moedas comemorativas, uma linha de material escolar e inúmeros livros garantem a injeção de recursos que entram na conta da fama revitalizada de Jackson.
O dinheiro também vai ajudar os executores da fortuna do cantor a recuperar bens que haviam sido tomados como garantia de pagamento de contas atrasadas. Ainda não se sabe oficialmente quanto Michael Jackson devia, embora números iniciais falassem em cerca de US$ 400 a 500 milhões. Entre os objetos recuperados estão roupas de turnê, objetos pessoais e obras de arte que iriam a leilão em abril. O cantor também mantinha objetos estocados em vários depósitos perto de Los Angeles.
Segundo o jornal “New York Times”, o modelo adotado para lidar com o império deixado por Michael Jackson é o mesmo de Elvis Presley. “Quando você olhar para o que a herança de Elvis Presley se tornou, você pode ver quantas oportunidades temos aqui”, disse o advogado John Branca ao jornal.
No ano passado, a herança de Elvis rendeu US$ 55 milhões, segundo a revista Billboard. Advogados de Michael Jackson acreditam que sua herança renderia de US$ 50 milhões a US$ 100 milhões ao ano.
A maior parte dos bens do cantor foram para sua mãe, Katherine Jackson. Ele é a beneficiária de 40% de tudo e em julho chegou a tentar ganhar o controle dos executores, mas não conseguiu aprovação da justiça.
A fortuna de Michael está avaliada em milhões de dólares. Ele possuía 50% da Sony/ATV, empresa que detém os direitos sobre vários catálogos musicais, incluindo a discografia completa dos Beatles, o próprio catálogo de Jackson e também o Rancho Neverland. Somente a parte do cantor no negócio estava estimada em US$ 500 milhões na época de sua morte – embora um empréstimo de aproximadamente US$ 300 milhões tenha sido levantado junto ao banco Barclays, dando a empresa como garantia.
Assim como aconteceu com o legado de Elvis Presley, os advogados não descartam a possibilidade de vender o negócio Michael Jackson no futuro. Existe ainda uma ideia de criar um complexo em Las Vegas para reunir todos os objetos do cantor, criando um museu aberto à visitação nos mesmos moldes de Graceland, de Elvis.
Um ponto que os advogados se negam a discutir, porém, diz respeito ao seguro do cantor. O valor não é mencionado, já que legistas ainda investigam a causa da morte de Michael Jackson. Mas que, certamente, traria mais alguns milhões para comprovar a tese de que ele vale mais morto do que vivo.
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