sábado, 25 de outubro de 2008

Senado adiou exoneração para não prejudicar candidatura de João Henrique, diz Folha

Para não prejudicar a campanha de João Henrique (PMDB) à Prefeitura de Salvador, a direção do Senado adiou a exoneração de uma servidora atingida pela súmula do nepotismo. A manobra partiu dos gabinetes do senador João Durval (PDT), pai do prefeito, e - pasmem! - de Aloizio Mercadante (SP), do PT, partido que trava briga de morte com o peemedebista pela sucessão na capital baiana.
As informações são da Folha de S. Paulo. Segundo a repórter Andreza Matais, Durval emprega Virgínia de Lucena Rabello, irmã da chefe-de-gabinete de Mercadante. Um acordo previa que a exoneração só seria publicada após o segundo turno, embora o prazo para as demissões dado pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), se encerrasse ontem.
No início da noite de ontem, porém, depois de a Folha procurar a assessoria do Senado, foi publicado um anexo ao Boletim Administrativo com uma única exoneração, a de Virgínia - o boletim divulgado pela manhã não citava a demissão dela. O chefe-de-gabinete da presidência do Senado, Sergio Penna, chegara a anunciar, no fim da manhã, que não havia mais casos de nepotismo na Casa.

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