Por Adylson Machado
O partido único sempre foi a ponta mais visível da crítica aos regimes totalitários. Em muito assemelhada a ideia da Prefeitura de Itabuna em ver instalado o campus da UFESBA às margens da BR-101 no sentido Buerarema.
Há um cheiro estranho no ar. E não é do canal do Lava-pés. Fica difícil entender que haja alguém doando área para a UFESBA (sem qualquer custo para o município!) e os técnicos da Prefeitura apresentem à comissão da UFBA que avalia o assunto apenas o local que ela entende ideal.
Não fora sugestões de espaço na BR-101 no sentido de Itajuípe, há uma área que alguns empresários itabunenses pretendem doar e que está localizada próxima a Ferradas, onde cruzarão os semi-aneis rodoviários que surgem do novo traçado da BR-101 quando da futura duplicação.
A matéria "Prefeitura mostra a vice-reitor da Ufba área que pretende destinar à Ufesba", em O TROMBONE (www.otrombone.com.br) desta terça reproduz aspectos técnicos por nós defendidos em relação à localização no entorno de Ferradas.
A lógica que recomenda aquela localização não está somente no fato de valorizar a terra de Jorge Amado, como argumenta o deputado Geraldo Simões, mas em oferecer estratégica e logisticamente as melhores condições para o campus itabunense.
A dúvida que fica, em relação ao "solo" da Prefeitura em indicar apenas uma localização - que custará recursos públicos -, reside apenas numa indagação: por que não apresenta aos técnicos a área que o médico Antônio Mangabeira e os empresários Nilsinho Franco e Helenilson Chaves pretendem doar (sem qualquer ônus) ao município?
Dinheiro sobrando temos certeza que não é. A não ser que venha de, ou vá para, um ralo escuso.
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