Todos os benzodiazepínicos são capazes de estimular os mecanismos no nosso cérebro que normalmente combatem estados de tensão e ansiedade. Assim, quando devido às tensões do dia-a-dia ou por causas mais sérias, determinadas áreas do nosso cérebro funcionam exageradamente resultando num estado de ansiedade, os benzodiazepínicos exercem um efeito contrário, isto é inibem os mecanismos que estavam hiperfuncionantes e a pessoa fica mais tranqüila como que desligada do meio ambiente e dos estímulos externos.
Como conseqüência desta ação os ansiolíticos produzem uma depressão da atividade do nosso cérebro que se caracteriza por: 1) diminuição de ansiedade; 2) indução de sono; 3) relaxamento muscular; 4) redução do estado de alerta.
É importante notar que estes efeitos dos ansiolíticos benzodiazepínicos são grandemente alimentados pelo álcool; a mistura álcool + estas drogas pode levar uma pessoa ao estado de coma. Além desses efeitos principais os ansiolíticos dificultam os processos de aprendizagem e memória, o que é, evidentemente, bastante prejudicial para as pessoas que habitualmente utilizam-se destas drogas.
Finalmente, é importante ainda, lembrar que estas drogas também prejudicam em parte nossas funções psicomotoras, prejudicando atividades como dirigir automóveis, aumentando a probabilidade de acidentes.
Autor: Centro Brasileiro de Drogas Psicotrópicas - CEBRID/UNIFESP
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