Embora a polêmica seja a mesma, não se trata de parlamentar Jair Bolsonaro (PP-RJ). Um deputado federal ligado à linha de costumes conservadores fez declarações - no mínimo - politicamente incorretas sobre homossexuais e sobre também o que denominou de “maldição africana”. Trata-se do pastor Marco Feliciano (PSC-SP), ligado à igreja Assembleia de Deus, que utilizou de sua conta no Twitter para proclamar suas convicções sobre comportamentos que destoam da conduta de sua religião. “Bora cristãos! Mostremos nossa união e nossa força. Retuitem isso: Amamos os homossexuais, mas abominamos suas práticas promíscuas!”, tuitou, para em seguida complementar: “Quanto aos afro-descendentes (dos quais eu sou também, basta olhar minhas características), convoco sua repugnância às atitudes desses que querem ódio!”. A pregação continua com o pastor a denegrir o comportamento homossexual: “A podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, a rejeição”. A temática muda para a questão racial, com o religioso expondo uma bizarra interpretação para a atual situação do continente africano em três publicações: “A maldição que Noé lança sobre seu neto, Canaã, respinga sobre o continente africano, daí, a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!”; “Toda nação pagã parece atrair desgraças. A bíblia diz: bendita é a nação cujo Deus é o Senhor! A cura está em Cristo!”; e “Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters, rsss”. Diante da polêmica de suas declarações, o deputado escreveu uma nota em seu sítio oficial utilizando de passagens bíblicas como justificativas para seus argumentos.
Do Bahia Noticias
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