O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, anunciou na quinta-feira (16) a adoção de medidas judiciais contra o consultor da EDRB do Brasil, Rubnei Quicoli.
O empresário declarou ao jornal Folha de S.Paulo e ao Globo Online que, para obter um empréstimo no BNDES, a empresa que ele representava teria sido instada a repassar R$ 5 milhões à campanha presidencial de Dilma Rousseff.
São duas ações, uma criminal e outra cível, por calúnia, difamação e reparação de danos morais. Além disso, informou Dutra, o PT também pedirá à Polícia Federal que investigue o episódio e apure as denúncias.
Segundo Dutra, Quicoli quis "forjar" a participação da campanha de Dilma Rousseff nas denúncias de tráfico de influência contra Erenice Guerra, que deixou a Casa Civil na última quinta-feira. "Não admitimos que ninguém, nem mesmo um cidadão com essa folha corrida, tente forjar a participação da campanha nesse episódio. Nós repudiamos qualquer tentativa de nos vincular a esse caso e todas as vezes que sentirmos atacados, caluniados, vamos recorrer à Justiça", afirmou.
Dutra vai pedir que a Polícia Federal apure se ocorreu a proposta do ex-diretor dos Correios Marco Antônio Oliveira ao empresário. Segundo entrevista de Quicoli à Folha, o ex-diretor dos Correios teria dito que o empréstimo do BNDES seria liberado caso a EDRB desembolsasse R$ 5 milhões para saldar supostas despesas de campanha de Dilma Rousseff.
O presidente do PT disse que nenhum dos dois têm ligação com o partido e nem estavam autorizados a tratar de recursos para a campanha. "Se ficar provado que isso ocorreu, esse Marco Antonio também será acionado na Justiça. Na pré-campanha só eu e o tesoureiro do PT [João Vaccari Neto] podíamos falar pela campanha. Depois do início oficial da campanha só José Filippi Jr.", disse.
Equipe Informes, com Portal do PT e agências
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