sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Depois de 20 anos, Salvador e RMS recebem moderno hospital de urgência

Depois de 20 anos de espera, a população de Salvador e Região Metropolitana recebe um novo e moderno pronto socorro, o Hospital do Subúrbio, cujas instalações, e equipe de profissionais que nelas vão trabalhar, foram apresentadas à sociedade e imprensa, nesta sexta-feira (10), pelos secretários estaduais da Saúde, Jorge Solla, e da Casa Civil, Eva Chiavon.
O cronograma de trabalho prevê que o hospital começa a funcionar com 50% da capacidade, chega até 80% em 90 dias e terá atividade plena em até seis meses. Isso, explica a Secretaria Estadual de Saúde, atende ao mecanismo de demanda, na ocupação dos leitos e implantação de serviços e procedimentos de média e alta complexidades em urgência e emergência, que serão oferecidos ao público.
“É um novo HGE, mais amplo, com mais serviços, nova tecnologia, que vai ampliar o acesso às necessidades de urgência e emergência da população. Além de ser uma Parceria Público-Privada (PPP), a unidade vai trabalhar com o que tem de mais atualizado, incorporando classificação de risco, procedimento que visa a melhorar a qualidade dos serviços”, comemora o secretário Jorge Solla, da Saúde.

O hospital, que começa a funcionar na terça-feira (14), atenderá os casos de urgência e emergência clínica, cirúrgica e traumato-ortopédica adulto e pediátrica, em 268 leitos de internação, quando estiver operando com a capacidade total.

Modelo de assistência
“Vamos iniciar a operação realizando o acolhimento a todos os pacientes, que é uma forma de escutar as suas necessidades com o intuito de orientar e determinar uma ação. Esse encaminhamento é uma classificação do risco, ou seja, a gravidade com que o paciente se apresenta. O paciente crítico, com maior gravidade, terá o acesso imediato à assistência, onde todos os recursos serão designados para o atendimento, seja médico, de enfermagem ou aparato tecnológico”, explicou a diretora do Hospital do Subúrbio, Lícia Cavalcanti. Vão trabalhar na casa cerca de 400 funcionários no serviço social, fisioterapia e enfermagem, além de mais 145 profissionais do corpo médico. O hospital vai gerar 1,6 mil empregos diretos.

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