Um filme para entrar para a História

Com muita  alegria e expectativa fui assistir o filme Lula, o Filho do Brasil, no cinema, ao lado de minha mãe, Deusdélia, e minha filha mais nova Carla.

Ja na entrada do cinema, que fica no interior do único shopping de Itabuna, já começamos a avaliar o que iriamos encontrar pela frente.

Uma fila enorme virando a praça de alimentação. Observei que na fila, as pessoas estavam com a mesma expectativa e ansiedade que nós estavámos.

Enfim, conseguimos adentrar a sala de exibição, sem maiores tumultos, mas com um pouco de dificuldade.

"Esse homem, tem a capacidade de atrair multidões, até no cinema" me disse Seu Joaquim Ribeiro, ainda na fila de entrada.

Logo no inicio do filme, no momento em que Glória Pires(D.Lindu) levanta aquele menino e diz: " Você vai se chamar Luis Inácio", já comecei a notar choros de emoção na minha frente, ao meu lado(minha mãe), e atrás, onde estava uma senhora. "Eu sabia que esse homem era abençoado, só não sabia que era tanto" me disse Dona Janete, ao fim do filme.

As pessoas choravam, e riam sem a menor cerimônia, a cada momento do filme. A "cantada final" de Lula a Marisa Leticia, foi hilariante, sem sombra de dúvidas, em contraste com a morte da primeira mulher, Lourdes, que devido as condições precárias da saúde pública, veio a falecer, levando junto aquele que hoje seria o filho legitimo mais velho do presidente.

A saga de D.Lindu, a alteração da carta de Aristides(Pai de Lula), escrita por Jaime(irmão),  encontros e desencontros do destino, fizeram de Lula, um símbolo no país, e no mundo. As greves no ABC, as lutas, a perda da mãe quando estava preso, a vontade de mudar o que estava errado, fizeram desse homem o melhor presidente da História desse pais. "O destino se encarregou de colocar o Lula, no lugar certo, ele se encarregou do resto" me falou emocionada Dona Adinaildes Macedo, dona de casa.

Realmente inperdível, como mesmo diz o slogan do filme: " Você conhece esse Homem, mas não conhece a sua história".

Ricky Mascarenhas